quinta-feira, 31 de março de 2011

Ele era do tipo...


Ele era do tipo...

Ele era do tipo que não acreditava em amizade entre homem e mulher, pra ele isso não existia.

Ele era do tipo que não se apegava, nem deixava que elas alimentassem qualquer vínculo, nem em sonho.

Ele era do tipo prático, superficial, porém extremamente sedutor e envolvente. Essas eram suas armas.

Ele era do tipo que dizia as coisas mais bonitas, mas somente até conseguir o que queria. E sempre soube bem o que queria.

Ele era do tipo que não se permitia amar, e por isso preferia apenas os encontros casuais pra se satisfazer.

Ele era do tipo que espremia e sufocava suas carências sentimentais, que tentava enganar a elas e a si mesmo. Só conseguia enganar a elas.

Nota: Talvez um dia ele aprenda alguma coisa. E amadureça.

[Mente Hiperativa]

4 comentários:

  1. Um tipo bem comum. Aquele que em medo de amar,
    Abraços

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  2. Acredito que a maioria dos homens (e porque não as mulheres?) se identificaria com dois ou mais desses tipos... Esses tipos que conseguem "TUDO" e na verdade não tem NADA pra oferecer. Os que procuram tudo estão afundando num imenso vazio, do qual talvez nunca saiam. Eles amam a si próprios e a sua estúpida imagem que constróem,aquele casulo para se proteger do mundo.
    Qualquer semelhança é mera coincidência.

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  3. Esse tipo é o mais comum mesmo,concordo com o Wanderley ele tem medo de amar, muito medo de se entregar...
    Beijosss

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  4. Quanto a tua poesia, talvez seja sintonia não sou uma pessoa muito dada a acreditar em coincidências.
    As vezes tudo parece realmente muito cinza, nada parece fazer o menor sentido,mas nessas horas sempre aparecem pessoas,textos ou situações que nos fazem recuperar a fé na vida, voltamos a ver as cores...
    Beijosss

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