terça-feira, 9 de outubro de 2012

Algo nos une



Algo nos une

Algo nos une, seja a descendência gaúcha, o gosto por queijo cheddar, a ausência de um time de coração, a profissão, a dificuldade de amar, o apreço pela solidão, o grito sufocado na garganta, a admiração pela arte, a fila do banco ou da padaria, o prazer de ler e escrever, a cinefilia, a admiração pelo pôr-do-sol, o excesso de sono, a eventual falta dele, a genética boa que não deixa engordar, a hipocondria, os bons valores de família, os olhos sempre atentos, a vontade de ajudar o outro, o medo de sofrer, o hábito de silenciar diante dos conflitos, a sede de viver, o desapego à tecnologia, a compaixão pelos animais, a descrença nas religiões, a crença na divindade, a necessidade de falar, a satisfação em ouvir, o olhar enigmático, a impaciência com tagarelices, o mau-humor matinal, o perfeccionismo seletivo, a dedicação aos projetos pessoais, a mania de criar tabelas e listas, a serenidade cotidiana, a cólera episódica, a oscilação de humor, os estranhos desejos, a incompreensão a certas pessoas/atitudes, a tentativa de abraçar o mundo, o deleite ao comer chocolate, a volúpia diante do sexo, o desprezo pelo telefone celular, a noção de que somos todos um, o gosto pelo anonimato, o descontentamento com (parte da) humanidade, o sorriso largo e os dentes generosos.

Dentre essas e tantas outras características como você pode dizer que não tem nada a ver comigo? Estamos todos conectados; algo nos une.

[Mente Hiperativa]

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